foto: Nuno Guerreiro Dias |
olhos
de máquina carburantes
de
pessoas
a
cair de dentro para a noite,
máquina
perfeita
na
solidão do teu corpo,
recortes
de sombras e dias
trespassados
pelo
vidro da tua lâmina,
e frio
húmido
na ferrugem
dos
ossos,
viajantes
até
que a loucura soçobre nos apeadeiros,
luz
expedita de um obturador
na
manhã de cais infinito:
o inverno de todas as horas.
Sem comentários:
Enviar um comentário